Jeff Bezos é o famoso fundador da Amazon e vem fazendo previsões para uma recessão em 2023. Na realidade, não só ele, como muitos outros milionários estão apontando que 2023 será um ano difícil para a economia mundial.
Quer saber o que ele previu e a maioria da população ainda não se atentou? Afinal, quando se é um milionário com uma empresa que vende em escala mundial, é perfeitamente compreensível ter a capacidade de analisar cenários econômicos.
Afinal, essa habilidade é fundamental para que um homem chegue às posições como a de Jeff Bezos. Nós levantamos tudo que o levou a prever um cenário de recessão econômica em 2023.
Prepare a América para o pior diz Jeff Bezos
O alarme tem sido soado por Jeff Bezos ao longo de 2022 vocalizando em todas as mídias “Prepare a América para o pior”. Segundo ele, uma longa recessão está em início. Entretanto, políticos afirmam que ele está errado e tudo está bem.
Quem estaria correto? Tentar tomar uma posição é fundamental para se resguardar em caso de existir realmente uma longa e terrível recessão a caminho.
Por isso, é fundamental dar uma olhada nos números da economia norte-americana para tentar entender qual lado estaria de fato com a razão.
O mercado de ações perdeu mais de $9 trilhões quando se analisa o mercado global. O que é muitas vezes pior que a última crise que os Estados Unidos passaram.
Hipoteca e endividamento das famílias
Além disso, a inadimplência da hipoteca está aumentando ao redor do mundo. Isso tem feito com que as pessoas usem seu dinheiro guardado para que possam tentar corrigir, mas sabendo que o problema de endividamento já não tem mais correção.
Afinal, o dinheiro que possuem guardado não é suficiente para que possam suprir as dívidas que já se acumulam.
E você está pensando “é um endividamento de quem já tem imóveis”, está bem enganado! Os recordes de endividamento estão ocasionando aumento da inadimplência no pagamento de aluguel dos imóveis.
Portanto, o caos econômico é muito maior que o imaginado inicialmente. Uma vez que, não é uma exclusividade dos Estados Unidos.
Os recordes de não pagamentos estão se espalhando mundialmente. E isso tem levantado a hipótese de: estamos de fato em uma recessão econômica global?
Afinal, até mesmo as empresas estão relatando dificuldades de pagar seus aluguéis em dia e o endividamento tem alcançado também muitas empresas.
Demissões em grandes empresas
Prevendo uma crise e recessão global e em alguns casos já enfrentando os impactos da diminuição de vendas, as grandes empresas começaram a simplesmente demitir seus profissionais.
Recentemente o mundo foi impactado por anúncios de demissões da Amazon, Meta e Netflix. Os cortes foram significativos e baseados na perda de milhões de dólares em valor de mercado dessas empresas.
Mesmo com a recente compra do Twitter, a empresa passou por um reajuste com demissão de vários colaboradores que compunham seu quadro laboral.
Pior retorno de carteira de investimentos em um século
A crise que vem sido alertada por Jeff Bezos não para nas empresas! Segundo o Bank of America, os norte-americanos que fazem uso da estratégia 60/40 em sua carteira de investimentos tiveram o pior desempenho em um século.
A estratégia consiste em manter 60% do portfólio em ações e 40% em títulos de renda fixa. O que é bastante moderado e conservador, para proteger o patrimônio.
Sendo considerado uma estratégia clássica dos norte-americanos manter esse tipo de carteira de investimentos.
No entanto, o que não era esperado pela maior parte da população é que essa performance seria a pior em 100 anos.
Em contrapartida, o mercado de investidores de arte tem conseguido lucros históricos. Fazendo com que a venda de peças de arte online tenha uma ótima performance para aqueles que buscam proteger o próprio patrimônio.
Os políticos estão atuando que as coisas não estão tão ruins
Um dos principais problemas sobre a possível recessão de 2023 em diante é que, os políticos estão simplesmente dizendo que o problema não é como parece.
Ao atuarem negando que o problema é gigantesco, tranquilizam a população como se nada estivesse acontecendo.
E ocupados com a própria rotina, os norte-americanos não notam que a recessão está cada vez mais próxima e seguem um fluxo de vida normal, com gastos normais e que podem piorar muito a situação financeira de cada um.
Afinal, com as empresas demitindo e poucas contratações ocorrendo, o ideal é não ter dívidas para pagar. Tendo uma reserva de emergência é possível se sair melhor em eventual perda do emprego.
Mas não há como se preparar se os noticiários não informam as demissões e fazem parecer que tudo está perfeitamente bem e que os problemas atuais vão desaparecer magicamente em breve.
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Jeff Bezos – Não se engane: o problema é global
Parece muito longe de sua rotina todo o problema que comentamos até agora? Na prática, não é!
Todos são negativamente impactados quando uma grande potência econômica mundial está em crise. Os Estados Unidos e outros países que estão passando pelo começo de uma recessão são compradores de produtos em diversas partes do mundo, inclusive, no Brasil.
Se um grande importador diminui o volume de seus pedidos por estar com a economia em recessão, isso acaba impactando negativamente a economia que exportava os produtos.
Afinal, haverá menos dinheiro entrando e o preço dos itens tende a cair. Percebe como existe uma lógica de quebra em cadeia quando uma grande potência econômica começa a ter problemas?
A boa notícia é que todos podem se preparar para o cenário de recessão que se aproxima do mundo. Inclusive, os brasileiros!
Aumentar sua reserva de emergências, diminuir gastos desnecessários como aquela luz que fica ligada sem ninguém estar no cômodo faz a diferença!
Quando o cenário é de recessão o ideal é planejar melhor os gastos e segurar um pouco despesas que são maiores. A troca de um carro por meio de financiamento ou outros valores que queira pegar emprestado devem ser melhor calculados.
Dessa forma, terá melhor controle financeiro, evitando que a recessão possa impactar intensamente em seu bolso.